O
soteropolitano, artista plástico e tapeceiro autodidata, Gileno Bahia, faleceu
no sábado (1º/9), aos 70 anos. Ele chegou a Embu das Artes na década de 80 e
participou de vários movimentos artísticos e políticos. Foi fundador e
presidente da Associação dos Amigos e Moradores do Bairro do Jardim de Santa
Luzia e secretário-adjunto de Turismo.
Participou
de várias exposição de artes plástica de Embu, ganhando medalha de ouro com uma
de suas tapeçarias. Na comemoração de Embu-Hino, representou artistas e
artesãos de Embu das Artes no Japão.
Preocupado com os problemas ambientais, fundou junto com alguns amigos o
Instituto de Plantas Naativa – IEPLAN onde era presidente. No Viveiro Maíra,
produzia mudas de plantas nativas e promoveu a campanha do Pau-brasil,
plantando vária mudas em diversos locais, inclusive na entrada da Prefeitura de
Embu das Artes.
Querido por todos e com a frase “Rapadura é doce mais não é mole”, conquistava
o carinho de crianças e adultos. “Nossa vida nunca foi monótona, Gileno sempre
nos surpreendeu, até na sua partida”, comenta sua esposa Helena.
Espiritualizado como era, sabia de sua passagem. Despediu-se de todos,
agradeceu, perdoou, pediu perdão e foi em Paz.
Texto de
Luana Lacerda, filha do artista.