Formar novos artistas. Esse é o principal objetivo dos Núcleos de Cultura espalhados por nove regiões cidade. A aula inaugural foi realizada no sábado, 4 de julho, no Centro Cultural Mestre Assim do Embu, e levou centenas de pessoas ao local interessadas em aprender uma atividade, seja desenho artístico, teatro, jongo, danças, percussão, pintura, cerâmica ou música. Ao todo, estão sendo oferecidos 50 cursos para 2.150 pessoas de todas as faixas etárias.
O prefeito Prefeito falou sobre a preocupação com a formação cultural dos participantes para que Embu continue sendo reconhecida como Terra das Artes. “Antes, a população pedia asfalto. Hoje, ela pede cultura”. Prefeito também adiantou que está aguardando a liberação de verba do governo federal para implantar dez Pontos de Cultura na cidade. “Agarrem essa oportunidade e não desistam”, disse o prefeito.
Para o secretário de Cultura, Paulo Oliveira, “nós não podemos ficar só lamentando a morte dos grandes artistas, temos de trabalhar para darmos continuidade a esse legado”, afirmou. Oliveira também deixou bem claro que não se trata de uma simples oficina e sim de um curso sério que tem como proposta formar o aluno. Dividido em três fases: introdutória, intermediária e avançada, ele conta com arte-educadores qualificados e comprometidos com a história da cidade, como Tônia do Embu, ceramista e coordenadora do Memorial Sakai, e Jovino Gama, escultor e filho do Mestre Gama.
No mês de julho, serão eleitos o Conselho Municipal de Cultura e o Fundo Municipal de Cultura, além da realização da segunda conferência sobre o tema, no mês de setembro, e o Salão de Artes Plásticas.
O evento contou com a presença dos vereadores Silvino Bomfim e Arthur Almeida, além de apresentações culturais de dança de salão, jongo, viola caipira, cavaquinho, dança de rua e teatro de fantoche.