A terceira fase de intervenção pública nos Jardins Castilho e São Luiz vai sair do papel e mudar a cara do bairro. O Governo Federal, por meio do Ministério das Cidades e do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS) liberou R$ 8 milhões para obras na área que englobam canalização do córrego, rede de esgoto e reconstrução de unidades habitacionais. Cerca de 600 famílias ou três mil pessoas serão beneficiadas.
A canalização do córrego, com custo aproximado de R$ 5 milhões, implicará na remoção de aproximadamente 100 moradores da beira do córrego. A Companhia Pública Municipal ProHabitação tem até o dia 12 de maio para apresentar documentação, projeto final e orçamento detalhado à Caixa Econômica Federal, agente financeira da obra. A exemplo de outras urbanizações como na avenida das Pombas, no Jardim Novo Campo Limpo, a canalização do córrego desses bairros será aberta e deve eliminar o mau-cheiro porque com a rede de esgoto o leito do córrego ficará livre apenas para a captação das águas das chuvas.
Hoje, a Prefeitura de Embu das Artes, por meio da Companhia Pública Municipal ProHabitação, está no local realizando a segunda fase de intervenção para a recuperação urbana e ambiental do "Castilho". A área pública ocupada do loteamento Jardim São Luiz, vizinho do Jardim Castilho, está recebendo tratamento de esgoto sanitário, drenagem e regularização do sistema viário. As outras intervenções envolvem a colocação de guias e sarjetas e asfaltamento da rua principal, a extensão não-oficial da rua Perová, e pavimentação de vielas. A execução das obras foi viabilizada por meio de outro convênio formalizado entre a Prefeitura e o Ministério das Cidades, no Programa de Melhoria das Condições de Habitabilidade, no valor de R$ 730 mil.
Outros benefícios levados pela Prefeitura à área: em 2003, intervenção da ProHabitação junto à Sabesp que acabou construindo estação elevatória que direciona o esgoto do Hospital Geral do Pirajussara, que ocasionava forte cheiro dos produtos químicos, para a rede existente na rua de cima, já no município de Taboão da Serra; em 2004, a Prefeitura distribuiu 500 números de casas, dentro do Programa de Numeração Social.
