Viver ativamente e estar bem para enfrentar as limitações naturais da idade. Essa é uma das lições deixadas pelos atletas que participaram dos 3º Jogos Cooperativos da Melhor Idade, realizados em Embu das Artes de 26 a 28 de julho. Senhores e senhoras que encontraram nas atividades esportivas e socioculturais a chave para serem jovens no espírito, deram novamente o exemplo de que manter o corpo e a mente ativos é o melhor remédio para ser saudável. O evento é organizado pelo Centro de Referência do Idoso (CRI) da Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social.
Na abertura, o prefeito anfitrião Prefeito lembrou que muitos dos presentes possivelmente não tiveram a oportunidade de participar de eventos esportivos na juventude, reconhecendo o mérito de todos. “Por participarem com esta energia, vocês todos merecem medalha de ouro”, declarou. Ainda segundo ele, não basta cuidar das crianças; as políticas públicas têm de ser para todos. “Peço aos governos municipais que chamem a atenção do governo do Estado para ajudar nesta festa, com mais municípios presentes com gente como vocês”, ressaltou.
Competições de vôlei, basquete, bocha, coreografia e outras, além de oficinas culturais integraram 400 participantes. Muitos elogiaram a organização, como Maria Matsumura, 64 anos, veterana jogadora de vôlei de Embu-Guaçu. Troféus foram entregues aos coordenadores de cada delegação e à idealizadora dos jogos, a professora de Educação Física Marilza Marques. Representando Embu, Cida Giannini; Caieiras, Leda Gardin; Mairiporã, Nilde Basto; Santa Isabel, Sandra de Almeida; Francisco Morato, Elenice Fackin; São Lourenço da Serra, Luciano Trevisol; Embu-Guaçu, André Marquez e Taboão da Serra, Neuza Brandão.
Prestigiando o encontro, o prefeito taboanense Evilásio Farias elogiou o amigo Prefeito, quem disse ser seu “inspirador por celebrar algo muito importante: a convivência pacífica, a vida feliz e salutar através dos jogos”. O evento contou ainda com as presenças dos secretários Paulo Giannini (Governo) e Selma Fernandes (Cidadania); de Maria Cleuza Gomes, Ná, presidente do Fundo Social, e dos vereadores Maria das Graças e Clidão do Táxi.
“Me arrependo de não ter começado antes. Jogo vôlei, faço crochê, coral, passeios e gosto de tudo. Se não tivesse entrado nessas atividades, eu já estava em depressão”.
Aparecida Alves Pires, 66 anos – Embu-Guaçu.
“Não percam as oportunidades, nunca se sintam velhos. A vida é linda e temos de aproveitar os melhores momentos, aproveitar o hoje e não adiar para amanhã”.
José Francisco Teixeira, 56 anos, casado com Maria Edna Brito Teixeira, 72. Participam de todas as atividades da 3ª idade em Francisco Morato.
“Os jogos são a maior socialização entre cidades e isso mostra a valorização do idoso. Na saúde, doenças como artrose melhorou, assim como o aspecto físico e mental”.
Orlanda Monteiro, Embu-Guaçu.
“A atividade melhora a vida para a terceira idade, o relacionamento entre a família, a família dá mais valor [à pessoa idosa], fica mais orgulhosa e ela [pessoa idosa] se sente capaz de fazer as coisas”.
Nair Gonçalves, 66 anos
“Com certeza vamos voltar. É muito gratificante”.
João Valente, 71 anos, e Florinda Louro Rossi, 68. Declararam não serem casados, estão “ficando”, na linguagem dos jovens
“Os jogos me deixam mais jovem, conheço pessoas novas, gosto da convivência e me sinto mais calma. As dores sumiram, além de sumir o medo de ter doenças. Adoro a integração, a família aprova e eu recomendo e incentivo amigos e amigas a participar dos jogos”.
Maria Aparecida Souza Luiz, 62 anos, Embu das Artes
“O saber só tem um significado se a gente consegue compartilhar. Que todos saiam daqui fortalecendo esses laços, de cooperação mútua”.
Marilza Martes, idealizadora dos Jogos Cooperativos da Melhor Idade
