Liz é uruguaia, tem 29 anos, mora no Jardim Pinheirinho, é faixa laranja de caratê e participou pela primeira vez dos Jogos Regionais. O caratê está no sangue da família, pois sua mãe, tios, tias e primos são professores e o interesse por este esporte existe desde criança. Disputou diversas competições organizadas pela Federação Paulista de Karatê Interestilos (FPKI) e campeonatos de nível internacional.
Segundo ela, os maiores benefícios que este esporte trouxe para sua vida foi a melhoria da sua qualidade de vida e da saúde, pois possui um problema na região lombar de seu corpo e treinando caratê o problema é amenizado e alivia as dores. “Essa medalha tem um gosto a mais porque muitos colegas me incentivaram para estar aqui e agradeço muito a eles” – disse Liz.
Moradora do Jardim Mimás, Karina tem 23 anos e se dedica ao caratê há 10 anos. A princípio começou a lutar caratê para “bater” nas colegas de escola da qual ela não gostava. Mas aos poucos foi conhecendo o esporte e aprendeu uma nova filosofia que engloba seriedade e disciplina. Dando muita risada, Karina disse que quando conheceu melhor o caratê desistiu da idéia de bater nas colegas.
Para ela o caratê fez bem ao seu corpo e para sua alma, além disto, as amizades que ela fez foram muito importante em sua vida. No ano passado, participou dos Jogos Regionais, mas ficou na 5ª colocação e sente que poderia ter ido melhor. “É gostoso ganhar esta medalha e fiquei com um gostinho de quero mais. Mas ano que vem eu vou ser medalha de ouro” – afirma Karina.
Com 12 anos, Maria Gildivania aprendeu a jogar xadrez há três anos quando estudava na Escola Municipal Villa Lobos, no Jardim Batista. A moradora do Jardim da Luz, aos seis anos foi diagnosticada com um tumor no rim e teve que retirá-lo. O médico a orientou praticar esportes que não oferecessem riscos a sua integridade física, pois caso contrário ela poderia correr riscos de vida.
Para ela, o xadrez possibilitou que ela viajasse para fora da cidade e competir em campeonatos. Maria já havia ganhado a medalha de bronze em 2008 e neste ano foi prata. A atleta espera no ano que vem trazer para Embu das Artes a medalha de ouro.
Marcela Martins, mora no Jardim Santo Antônio e tem 14 anos. Há quatro anos praticando xadrez, a atleta já ganhou duas medalhas nos Jogos Regionais, uma de bronze e neste ano conquistou a prata.
Antes de jogar xadrez, ela tentou vôlei e futsal, mas sem sucesso. Quando o seu irmão começou a jogar xadrez ela também se interessou e pratica a passou a praticar modalidade. “Foi muito legal ganhar essa medalha, pois estou divulgando o nome do município e fico feliz por isso” – falou, orgulhosa, Marcela.
Adaiane tem 26 anos e é moradora do bairro de Itatuba e iniciou sua trajetória na capoeira há oito anos. Antes, ela fazia street dance basquete e ginástica no Ginásio Municipal Hermínio Espósito e outras atividades esportivas oferecida pela Prefeitura. Um dia assistiu a uma aula de capoeira e ao observar a técnica, gingado e dedicação que os alunos têm com a modalidade decidiu fazer capoeira e não largou mais.
“A medalha de ouro que eu consegui é resultado de todo um trabalho que vem sendo desenvolvido na cidade e treinei forte para ganhar esta medalha nos Jogos Regionais” – falou Adaiane. Para ela, a capoeira deve-se investir mais na capoeira, pois os resultados dos Jogos Regionais mostram como a modalidade é forte no município e que uma atenção maior deve ser dada a ela para a cidade obter resultados melhores ainda nas competições da qual participa.
Residente no Itatuba, Edson de Araújo Silva, 28, faz capoeira desde 1993 na própria cidade, aliás, faz dela a fonte de seu sustento. Ele dá aulas para cerca de 300 crianças na região de Cotia. Competiu pela terceira vez dos Jogos Regionais e ganhou duas medalhas de ouro. Recebeu convite para representar Cotia nos Jogos Regionais, mas como já faz parte da equipe de Embu há muito tempo preferiu representar a cidade embuense.
“É muito difícil ficar longe de casa nesses dias de competição, mas é muito bom trazer uma medalha de ouro. E eu não fico feliz só por mim, mas também pelos meus colegas que também conquistaram medalhas” – falou Edson sobre a sensação de ganhar uma medalha na competição.