O prefeito de Embu das Artes, Prefeito, acompanhou o primeiro atendimento do programa Saúde em Casa. A contemplada foi a aposentada Maria Martins Durães, de 72 anos, moradora do Jardim Marajoara, que foi atendida pelo médico, Dr. Flávio Torres Duayer, pelo fisioterapeuta Ricardo Martins, pela auxiliar de enfermagem, Luciana Luiza dos Santos, e pelo enfermeiro, Reginaldo Passes da Paixão.
Maria sofreu um derrame há cerca de um mês. Todo atendimento foi feito no Pronto-Socorro Central. Inicialmente, ela perdeu temporariamente a fala e os movimentos das mãos. Com o decorrer do tratamento, foi recuperando os movimentos e, hoje em dia, sua maior dificuldade é andar. “É tão ruim ficar em casa e não poder fazer nada”- disse dona Maria. Antes de sofrer o derrame, a paciente fazia tratamento de pressão alta, mas parou de tomar os remédios. “Como ela fumava e bebia, isso contribuiu para que ela sofresse o derrame”, disse o Dr. Flávio. O médico falou que pelo primeiro diagnóstico, em seis meses Maria estará recuperada e voltará a fazer suas atividades normalmente, porém ele alertou a família de que o tratamento deve ser levado a sério, pois caso contrário ela pode vir a sofrer um segundo derrame.
A equipe do Saúde em Casa orientou a filha dela, Elizabete Batista, a cuidar de sua mãe, dando a dosagem certa de medicamentos, uma alimentação com pouco sal e a fazer exercícios de fisioterapia, para estimular o corpo dela, para que ela recupere totalmente os movimentos e a sensibilidade da perna. Nos próximos dias, a equipe irá marcar uma nova data de retorno para avaliar os avanços da paciente.
A filha da aposentada disse que moram oito pessoas na casa, e atualmente está desempregada por ter de cuidar de sua mãe, de vez em quando ela consegue serviços temporários para contribuir com as despesas na casa. Ela disse que todos da família ajudam, mas revela que no início foi muito difícil encarar esta situação. “Antes de sofrer o AVC, ela fazia os serviços domésticos daqui e às vezes ia até a rua conversar com os vizinhos, mas agora está numa situação difícil”, concluiu Elizabete. Ela também comemorou a chance de sua mãe ser atendida pelo programa. “Nós não temos carro e o ponto de ônibus é muito longe daqui e agora teremos um atendimento de qualidade sem precisar se deslocar”, finalizou.