Na sexta-feira, 30/9, Prefeito participou do Seminário Internacional “A Questão Federativa e a Governança Metropolitana”, no Salão Nobre da Sala São Paulo, na Capital. O evento foi patrocinado pelo Fórum Nacional de Entidades Metropolitanas – FNEM e Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano – Emplasa. O prefeito foi um dos debatedores do XVII Painel “Desafios e Perspectivas para a Governança Metropolitana”, ao lado do prefeito de Diadema, Mario Reali, Edson Aparecido (secretário estadual do Desenvolvimento Metropolitano), Luiz José Pedretti (ex-diretor vice-presidente da Emplasa), Marcos Campagnone (chefe de Gabinete) e Cícero de Carvalho Monteiro (secretário de Desenvolvimento Urbano da Bahia).
Marcos Campagnone deu um panorama da Região Metropolitana de São Paulo, um dos maiores aglomerados do planeta. Segundo dados da Emplasa, a população de São Paulo é semelhante à da Austrália e seu Produto Interno Bruto (PIB) maior que o da cidade do Chile. A concentração populacional também chama atenção: em São Lourenço da Serra, por exemplo, existem 14 mil habitantes, enquanto na Capital esse número chega a 2 milhões. Também foram levantados outros problemas como a questão dos congestionamentos, da poluição, que diminui em um ano e meio a expectativa de vida, habitação e geração de emprego.
Ainda em sua exposição, Campagnone mostrou o organograma da Região Metropolitana de São Paulo, que será constituído pelo Conselho de Desenvolvimento,
Câmaras Temáticas e Câmaras Temáticas Especiais, Conselho Consultivo, Fundo de Desenvolvimento e Agência de Desenvolvimento Metropolitano. A próxima atividade será para aprovação do regimento.
Segundo o prefeito Prefeito, faltavam mecanismos de articulação das políticas públicas. “Eu vejo com muita alegria essa iniciativa de levar em consideração a existência dos consórcios regionais e das sub-bacias. Dos 39 municípios que fazem parte da Região Metropolitana de São Paulo, 36 fazem parte da Bacia Alto Tietê” – destacou.
Na avaliação do prefeito, os seguintes itens devem ser levados em consideração: dialogar com secretários e técnicos para que assimilem a nova organização da Região Metropolitana de São Paulo, articular os orçamentos das cidades, aperfeiçoar os recursos existentes, integrar conselhos para não haver disputa, abrir espaço para que a sociedade civil e produtores participem das discussões e, assim, garantam a continuidade do projeto, priorizar as ações de impactos regionais e elaborar instrumentos de indicadores de resultado.
