O prefeito Prefeito foi convidado para participar do aniversário de 60 anos de Fusão das Cidades e Aldeias em Hino, cidade-irmã de Embu das Artes no Japão. O convite foi feito pelo prefeito de Hino, Naohiro Fujisawa, e a solenidade acontece no mês de março. Prefeito estuda a possibilidade de aceitar o convite.
Em julho de 2014, uma comitiva da cidade japonesa esteve visitando Embu das Artes. Durante o encontro com a delegação, Prefeito destacou a contribuição da colônia japonesa para formação da cidade através de loteamentos, das cooperativas agrícolas e da arte. Na ocasião, o vice-prefeito de Hino, Hyoshiaki Hirao, declarou que já esteve na cidade há 20 anos e que notou algumas mudanças. “Embu das Artes está mais amiga. Sua relação com Hino está mais afinada, aprofundada, mais humana. Se desenvolveu muito, especialmente nos últimos anos”, disse. Na sua visão, o desenvolvimento depende de ações conjuntas de governo e sociedade civil, daí a importância, por exemplo, das assembléias do Orçamento Participativo (OP), realizadas em Embu das Artes.
A história das cidades-irmãs
Hino fica na Provincia de Higa, a 30 quilômetros da capital japonesa. A região metropolitana de Tóquio, de 37 milhões de habitantes, é o aglomerado urbano mais populoso do mundo. Situada nessa região, a cidade de Hino, com cerca de 170 mil habitantes, era um aglomerado de distritos há 60 anos, quando foi emancipada, e há 30 é a cidade-irmã de Embu das Artes.
Em Embu das Artes, Sadao Nagata, integrante da Associação Embu-Hino, presidida por Paulo Nobuo Sugawara, também convidado para a solenidade na província japonesa, conta que as cidades se tornaram irmãs antes mesmo da data oficial de aprovação do projeto na Câmara Municipal em 1984, da qual era presidente.
Cidades-irmãs no Brasil, têm laços de cooperação e são reconhecidas por características semelhantes (geográfica, política, econômica, cultural, referências históricas comuns). A geminação é um conceito com a finalidade de criar relações principalmente nos níveis econômico e cultural. Isso leva ao intercâmbio cultural, ao compartilhamento do conhecimento, ao ensino para estudantes e a políticas empresariais. No caso de Embu das Artes, a colônia japonesa local, presente na agricultura, na indústria, nas artes e em tantos outros setores da vida local são a base dessa irmandade com Hino.
