Semana da leishmaniose conta com ações informativas na cidade

12/08/2014 - 0:00
Semana da leishmaniose conta com ações informativas na cidade
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Entre os dias 6 e 12 de agosto, ocorreu em Embu das Artes a Semana de Prevenção da Leishmaniose Visceral. A doença, ocasionada pelo parasita leishmania chagasi e transmitido pelo “mosquito palha”, leva ao óbito em 90% dos casos.

Durante a Semana de Prevenção da leishmaniose, agentes do Centro de Controle de  Zoonoses (CCZ),  da Secretaria da Saúde, realizaram diversas ações para alertar a população sobre os riscos e prevenção da doença. Incluindo uma tenda de orientações, em 8/8, instalada no Largo 21 de Abril, onde os passantes puderam esclarecer dúvidas sobre o assunto.

Os agentes também percorreram ruas da cidade prestando esclarecimentos. Além, de promover ações especiais nas UBS Ressaca e Itatuba. Estima-se que mais de 8 mil munícipes tenham sido alcançados pela ação.

As recomendações para prevenção da doença incluem: manter quintais, estábulos e galinheiros limpos e livres de folhas, frutos e fezes, com a poda de árvores e grama sempre em dia, fiscalizar a higiene e saúde dos animais, utilizar coleiras antiparasitárias e embalar a coleta de matéria orgânica em sacos plásticos.

Conheça a doença

As larvas do leishmania chagasi se desenvolvem prioritariamente em locais sombreados, na terra com matéria orgânica, matas e regiões úmidas.  O ciclo de transmissão da leishmaniose se inicia quando a fêmea do mosquito palha pica o cão infectado, contraindo a doença e ficando passível de transmiti-la ao homem. O período de incubação costuma ser de dois a quatro meses, mas pode variar de 10 dias a 24 meses.

Nos animais, os principais sintomas da doença são crescimento das unhas, emagrecimento, vômito, fraqueza, queda dos pelos, feridas no focinho, orelhas e patas e não há recomendações de tratamento, além da eutanásia nos casos onde a doença já foi comprovada por meio de teste diagnóstico.

Nos seres humanos, os sintomas são febre prolongada, emagrecimento, crescimento do baço, fraqueza e em casos graves sangramento. Por ser tratar de uma doença sem cura, o diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações da leishmaniose.

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