Dia 12/5, sábado, acontece o Seminário “130 anos da abolição inacabada”, promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Social e pelo Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (Compir), com o objetivo de levar à reflexão sobre esses e outros aspectos da nossa sociedade, o encontro discutirá, dentro do contexto atual, os problemas enfrentados por negros e negras e também será um espaço de confluência de ideias, de promoção de cultura, valorização e discussão.
A “abolição” da escravatura
Em 13/5 o país completa 130 anos de “abolição” da escravatura. Considerando que o Brasil tem a maioria da população negra, em Embu das Artes não é diferente. Aqui também se vive uma realidade de desigualdades e um racismo histórico, pelo fato do país ter sido palco de um dos mais perversos crimes contra a humanidade: a escravidão negra.
Combater o racismo é construir uma sociedade mais justa, equilibrada, com direitos, respeito e valorização das pessoas. Uma das formas de enfrentar esse problema sério é através da educação e da cultura, porém com a não efetividade de leis como a Lei Federal Nº10.639, que institui a obrigatoriedade do ensino de história da cultura afro-brasileira e africana nas escolas, torna o desafio ainda mais difícil.
E mesmo após mais de um século da formalização do fim da escravidão, ainda temos a população negra marginalizada, sofrendo violências constantes, falta de direitos e de cidadania. O racismo, infelizmente, ainda é uma cruel realidade.
Seminário “130 anos da abolição inacabada”
Dia 12/5, às 9h
Centro Cultural Valdelice Prass – Praça Manoel de Almeida dos Santos, Parque Pirajuçara
Convidados: Entidades políticos-culturais que atuam na cidade, como Zumaluma, Teatro Solano, Capoeiristas, Círculo Palmarino, Casa de Cultura Sta Tereza e entidades da religiosidade afro-brasileira, dentre outros.
9h – abertura – apresentação do seminário, acolhimento e reconhecimento das entidades ou figuras presentes; Apresentação cultural;
9h30 – início da Primeira Roda ( Roda de Griôs)
Com a presença de Vitor Trindade (representando Raquel Trindade), Dirce Tomás, Ana Rita, Jussara Machado, Jôfre Santos, com a mediação do presidente do conselho da igualdade Lício Palmarino, trazendo esta que é uma tradição africana, as rodas de griôes, para que possamos discutir com profundidade e com aquelas pessoas que viveram a história da cidade, carregam na pele as marcas da caminhada, sobre nossos anseios, nossas lutas, nossas tradições e perspectivas;
11h – Roda de Debate: “Educação e Cultura para enfrentar o racismo”. Convidados: Salloma Salomão, Jerusa Machado, professor Toninho e a escritora e especialista na Lei Federal Nº10.639, Regina Claro, com a mediação de Mariza Araújo e Fernanda Farias, do Compir. Com o intuito de discutir a importância da educação e da cultura como ferramenta de combate ao racismo, toda forma de discriminação e preconceito.
13h – encerramento
Convidados: Entidades políticos-culturais que atuam na cidade, como Zumaluma, Teatro Solano, Capoeiristas, Círculo Palmarino, Casa de Cultura Sta Tereza e entidades da religiosidade afro-brasileira, dentre outros.