No sábado, 30/7, foi realizado no Centro Cultural Valdelice Prass, o 2º Seminário do Transporte Coletivo de Embu das Artes. O objetivo foi debater com jovens, idosos, deficientes e operadores do sistema os avanços e desafios a serem superados. “O objetivo é trazer permissionários e população para discutirem e se aproximarem”, destacou o secretário de Trânsito e Transporte, Francisco Carlos Pereira.
Participaram cerca de 150 operadores do sistema, além de jovens do Centro de Referência da Juventude (CRJ), idosos do Centro de Referência do Idoso (CRI) e integrantes do Centro de Referência e Centro de Convivência da Pessoa com Deficiência, que totalizaram 300 pessoas.
O prefeito Prefeito disse que o subsídio do transporte coletivo deu mais dignidade ao usuário, garantindo a gratuidade ao idoso e ao deficiente além de benefícios aos estudantes e professores. Ele lembrou, também, da época em que o transporte era feito por carros, depois por lotações e hoje, realizado por microônibus mais modernos equipados, inclusive, com câmeras de vigilância. E o Seminário é uma oportunidade de usuários e operadores se aproximarem para discutir o que ainda precisa ser melhorado.
Para dar início às discussões e promover a reflexão, foi realizada uma dinâmica utilizando a técnica do “Teatro do Oprimido”. Mais do que simplesmente falar sobre as dificuldades, usuários e operadores encenavam. Dependendo da situação, os papéis eram trocados, o motorista virava usuário e vice-versa. A partir daí, pensava-se numa possível solução para o problema.
O presidente da Cooperativa dos Trabalhadores dos Transportadores Profissionais (Coopercav), Leonel Augusto de Novais Filho, disse que estão realizando treinamento com motoristas e cobradores para melhorar o relacionamento deles com os usuários e também buscam melhorar os carros. Para isso, estão fazendo convênio com o Governo Federal para captação de recursos, em parceria com o Governo da Cidade de Embu das Artes.
Vanderli de Oliveira, que está a três anos no sistema, lembra com orgulho de uma senhora que um dia deu uma caixa de chocolate para ele e para o cobrador por atender bem os passageiros. “Isso é um incentivo, um reconhecimento do nosso trabalho. Tem muita gente que não entende o nosso lado”, desabafou.