O Conselho Gestor de Saúde da Unidade de Pronto Atendimento Dra. Zilda Arns (UPA) tomou posse ontem, 26/4, durante a reunião mensal do Conselho Municipal de Saúde, no Espaço dos Conselhos no Parque Francisco Rizzo. Ao todo, 12 pessoas tomaram posse nos segmentos usuário, trabalhador e gestor. O grupo permanece por dois anos no conselho.
Outros dois equipamentos, Hospital Leito do Jd. Vazame e o SAMU, também estavam com vagas abertas para candidatos no segmento usuário, que não teve inscritos. Por votação, a assembleia resolveu por um novo pleito para escolher conselheiros nesses locais. A comissão eleitoral se reunirá para definir as datas, regimento e novo edital.
A secretária de Saúde, dra. Sandra Magali Fihlie, empossou os novos conselheiros e fez um pedido: “Sejam nossos fiscalizadores, o trabalho de vocês é fundamental para que haja cada vez mais planejamento na área da saúde. São vocês que apontam o que precisa ser corrigido”.
“Resolvi me candidatar ao cargo de conselheira depois que perdi meu plano de saúde e passei a usar o sistema público de saúde. Quero entender melhor como funciona e para onde vão os recursos que recebe”, disse a conselheira recém-empossada pelo segmento usuário, Íris Cremm Domingues, moradora da Ressaca.
“Quero entender melhor a nossa saúde, pois quando alguém reclamar ou quiser tirar dúvidas, quero ter o que responder”, disse a conselheira do segmento trabalhador,
Maria Estela de Araújo Leitão, assistente Administrativo da UPA.
Após a posse, a secretária falou sobre o mecanismo de distribuição de remédios no município, outra pauta da reunião dos conselheiros de saúde, que acontece toda última terça-feira do mês no Espaço dos Conselhos, sempre às 13h30, e é aberta á toda a população. “Muitas vezes, somos obrigados a gastar e comprar remédios para que não falte, já que o Estado acaba atrasando muito a distribuição. Estamos negociando para que esse recurso venha em dinheiro, não em remédio, para que possamos cobrir nossos gastos”, falou a doutora. Ela lembrou também que já houve caso em que o medicamento levou mais de nove meses para ser entregue.
O Conselho de Saúde formará um comitê de acompanhamento da questão dos medicamentos distribuídos na cidade.