“Já vimos caminhões aqui descartando lixo e entulho. A GCM autuou, multou, mas, infelizmente, as pessoas continuam jogando muita coisa, o que contribui para trazer muitos ratos e baratas para nossa comunidade”, falou à reportagem Hélio da Costa Mendes, morador do Jd. Nossa Senhora de Fátima. Ele acompanhava uma das equipes da Secretaria de Serviços Urbanos e Limpeza Pública no dia 13/1 que limpava um dos pontos de descarte irregular de entulho na avenida João Paulo I, no Jd. São Luiz, para dar o descarte correto ao material.
“Há cada 15 dias, repassamos todos os mais de 50 pontos de descarte de entulho e lixo da cidade. Desses, ao menos 10 são os mais críticos. Em média, retiramos, nesse período, cerca de 25 caminhões de detritos só desses pontos. Precisamos que a população se conscientize que o descarte irregular prejudica a todos, pois pode provocar inundações nos dias de chuva intensa, além de auxiliar na proliferação de ratos, insetos e até o mosquito aedes aegypti, transmissor de diversas doenças como a dengue, chikungunya e a zika”, alertou o secretário da pasta, Mário Alves.
A reportagem constatou que sofás, colchões, restos de obras e lixo doméstico comum são os descartes mais frequentes em todos os pontos visitados. Em calçadas pequenas, o recolhimento dos descartes tem que ser feito manualmente, pois com a retroescavadeira não é possível.
“Existem situações em que o descarte acontece descaradamente. Já aconteceu de estarmos realizando a limpeza e no mesmo instante moradores estarem descartando o lixo. Consciência é tudo”, falou o secretário.
Os principais pontos de descarte estão no Jd. São Luís (avenida João Paulo I e terreno próximo à Albras), Jd. Castilho (terreno ao lado da Igreja Universal), Jd. Santa Tereza (avenida José Mendes Ferreira, rua Wladimir Herzog), Jd. Indepêndencia/Jd. Vitória (ao lado do Ricoy), Jd. Júlia (avenida Constantinopla, avenida das Pombas), Jd. Novo Campo Limpo (avenida Amazonas), Jd. Santa Rita (rua José Manoel Nicoli) e Jd. Da Luz (ao lado da escola estadual).