Madrugada de quarta-feira, 11/4. Eram 3h20 quando uma viatura da Guarda Civil Municipal de Embu (GCM) fazia o patrulhamento de rotina no Jardim Santa Clara. Transitando pela estrada Maria Imaculada, um Fusca à frente da viatura aumentou a velocidade, em fuga. Percebendo, os guardas Marco Antonio e Rocha iniciaram uma perseguição que terminou com a capotagem do veículo. No volante, um menor de idade que ao ser questionado confessou ter roubado o carro na rua da Concórdia, no mesmo bairro.
O assaltante informou ainda ter tido o apoio de um comparsa que estava num Gol e fugiu pouco antes da perseguição. A ação da GCM de Embu levou policiais militares a uma casa em Juquitiba, onde foram apreendidos diversos acessórios de carros roubados e preso o comparsa. Eram 14 horas daquele dia, quando o Boletim de Ocorrência (BO) foi finalizado.
Para averiguar se a Lei Seca está sendo respeitada, a GCM circula por todos os bairros da cidade. Em março foram encontrados 38 bares abertos após as 23 horas. “Estamos pegando muito firmemente na aplicação da Lei Seca”, afirmou o comandante Dirceu Alves da Silva. Segundo ele, os guardas abordam o proprietário com tranqüilidade, explicam que existe uma lei, perguntam se ele a conhece e o notificam. O trabalho tem resultados muito positivos. De todos os bares notificados, apenas um insiste em desobeder a lei e o caso deve ser levado à Justiça.
O patrulhamento de escolas e repartições públicas, tanto municipais quanto estaduais, é outra importante ação da GCM. Em uma semana, de 9 a 13/4, equipes da corporação realizaram 457 visitas aos estabelecimentos de ensino e a outros órgãos públicos da cidade. A vigilância freqüente inibe atos criminosos e dá mais segurança às comunidades.
Na Feira de Embu das Artes circulam entre dez a 20 mil pessoas em média a cada fim de semana. Preocupado com a incidência de furtos de produtos dos expositores e seqüestros relâmpagos, Marco Antonio Mendonça, diretor de Divulgação da Associação Viva Embu (AVE), ao lado de Luiz Medina, presidente do Conselho Municipal de Turismo (COMTUR) propôs ao comando da GCM reuniões mensais. O primeiro encontro aconteceu em outubro do ano passado e “a partir daí houve vários avanços”, assegura Mendonça. Com orientações de segurança do comandante Dirceu aos expositores e o patrulhamento ostensivo do Centro Histórico feito diariamente por 12 guardas, “desde janeiro não temos mais conhecimento de assaltos a barracas. Hoje a feira está segura graças à GCM”, conclui o diretor da AVE.
Esses fatos exemplificam o trabalho da GCM de Embu que em 2007 completa quatro anos. Para acioná-la, basta ligar para o telefone 153. O atendimento é feito 24 horas, ininterruptamente.
