Circuito das Artes vai além da atividade física e estimula convivência entre cidadãos

09/11/2015 - 0:00
Circuito das Artes vai além da atividade física e estimula convivência entre cidadãos
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O dia começou nublado, mas a fina garoa não impediu que mais de 300 ciclísticas comparecessem ao Parque Francisco Rizzo, na manhã de domingo, 8/11, para o 2º Circuito das Artes. Animados, os participantes partiram por volta das 8h da manhã, para um circuito de 10km em meio à exuberância da natureza, passando pelas vias Alberto Giosa, Vereador Jorge de Souza, Estrada Kaiko, Estrada para Votorantim e Estrada Henrique Franchini.

Desafios, superação, cooperativismo e alto astral fizeram parte do trajeto. Durante todo o circuito, o colaborativismo e a formação de novas amizades foram estimulados entre os participantes que, por iniciativa própria, auxiliaram na organização do tráfego de bicicletas e se encarregavam de notificar os organizadores caso algum colega encontrasse dificuldades.

O prefeito da cidade, Prefeito, foi ao passeio na companhia da filha Tereza, ambos pedalaram do início ao fim, vivenciando os prazeres e os desafios do esporte.  Para ele, o passeio traz à tona uma questão muito atual: “Um evento como esse incentiva uma prática esportiva e de lazer que é a pedalada, aqui você tem um público bem diversificado, desde atletas que pedalam todo dia até pessoas que sabem andar de bicicleta, mas nunca fizeram um trajeto como esse. A ideia é incentivar e mostrar que é possível a convivência entre o automóvel e o ciclista, as pessoas ainda têm dificuldade em conviver com o diferente, o conflito entre o carro e bicicleta é algo que as pessoas vão ter que superar um dia.  Como superar? Aprendendo a conviver, criando situações como essa”.

O secretário de Esportes e Lazer, Paulo Oliveira, também ressaltou características sociais do passeio e não descartou a possibilidade de novas edições do evento em outras épocas do ano: “Esse é um evento muito bacana que ainda precisa de alguns ajustes, quem sabe uma edição mais próxima da primavera. O astral do pessoal é muito bom e o passeio serve para reforçar e construir laços de amizade. É mais do que a prática do exercício físico, é o prazer de andar, passear e fazer novas amizades”.

Jovens, adultos e idosos, em busca de esporte, lazer ou até, em protesto pela mobilidade urbana, todos tiveram seu espaço garantindo no Circuito das Artes.  Ouça alguns dos participantes:

Marizi dos Santos Pereira, pratica atividades esportivas há cerca de 16 anos nos equipamentos públicos da cidade. Participou das duas edições do Circuito das Artes:

Leandro Ramos, começou a utilizar a bicicleta como alternativa de transporte há 9 anos. Há três meses vai de Embu das Artes ao trabalho, em São Paulo, de bicicleta, e faz uma crítica ao comportamento de alguns motoristas:

Robson de Campos Ruiz, conhecido como Robson Panda, eliminou 9kg desde que começou a pedalar, em fevereiro de 2015. Integrante do grupo Pedal da Serra, ele utiliza a bicicleta, seja para locomação ou passeio, diariamente: 

Michael Richard Gomes Kuzolitz, um dos fundadores  do grupo de ciclismo Pedal da Serra, conta que deu o primeiro passo para uma importante conquista pessoal, durante a primeira edição do Circuito das Artes, em 2014:

Nem mesmo quem não foi pedalar ficou de fora do Circuito das Artes. Na versão mais inclusiva e democrática do esporte, a Secretaria de Esportes e Lazer ofereceu atividades  gratuitas como Zumba, ginástica e o Espaço Viva + Embu das Artes, com orientação nutricional, aferição de pressão, peso, altura e Índice de Massa Corporal (IMC), para participantes do passeio e frequentadores do Parque Francisco Rizzo, mais de 50 pessoas utilizaram os serviços.

 

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