Embu alcançou a meta do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) prevista para 2009 com um ano de antecedência. A nota 4,6 é a meta projetada para o município no próximo ano. Em 2005, a cidade obteve nota 4,2, o que representa um avanço de 10% no indicador de 2007, divulgado dia 21/6 pelo Ministério da Educação (MEC). A avaliação das redes de ensino público é medida numa escala de 0 a 10, que mostra o desempenho do ensino nos municípios brasileiros. O Ideb é baseado nas notas alcançadas pelos estudantes de 4ª e 8ª séries, incluindo os dados de aprovação, reprovação e evasão, rendimento escolar e as médias obtidas por eles na Prova Brasil (em português e matemática), além de dados do Censo Escolar registrados em 2007. O MEC fixou a nota 6,0 como meta para o país em 2022 – ano do bicentenário da Independência do Brasil – já alcançada pelos países ricos e que poucos municípios brasileiros atingiram.
O dado revela a melhora da qualidade da educação de Embu. Reconhecendo que é preciso avançar mais, a secretária municipal de Educação, professora Rosimary Mendes de Matos, afirma que a conquista deve ser comemorada com responsabilidade e alegria. Em mensagem de parabéns divulgada para todos os integrantes da rede de ensino da cidade, ela credita o bom resultado “ao trabalho de cada educadora e educador e também de cada estudante, à integração de cada equipe na escola e no núcleo central”. O preenchimento correto dos dados enviados ao MEC pelos servidores administrativos nas escolas foi destacado pela secretária como fundamental para evitar distorções na avaliação da cidade. Segundo Rosimary, há ainda muito a ser feito na educação municipal de Embu, sendo necessário o envolvimento cada vez mais de todos que escolheram trabalhar na área.
Exemplos reais dos avanços da educação de Embu são as diversas iniciativas que buscam integrar mais intensamente no universo escolar estudantes, professores, coordenadores pedagógicos, diretores, inspetores, merendeiras, auxiliares, famílias e comunidades, formando uma grande rede de aprendizado e troca de conhecimento. Essas iniciativas estão na introdução no currículo das escolas municipais de aulas de música e xadrez; em projetos como Embu na Onda do Mar – de alfabetização científica –, Letras e Livros – para crianças de 2º a 4º ano com dificuldades na leitura e escrita – e na valorização da cultura com núcleos teatrais e de dança do boi-bumbá. Segundo Rosimary, a educação se faz melhor com qualidade social, deve ser inclusiva e “Para Todos”.
