Embu explora outras linguagens para enriquecer aprendizado

12/07/2007 - 0:00
Embu explora outras linguagens para enriquecer aprendizado
Acessibilidade

Além das tradicionais disciplinas que compõem o currículo escolar do ensino fundamental, da educação infantil e da Educação de Jovens e Adultos (EJA), os alunos da rede municipal de Embu das Artes têm oportunidade de entrar em contato com outros universos para o seu enriquecimento educacional e cultural. A Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer está investindo e valorizando a Educação através da manutenção e implantação de projetos de educação científica, curso da história e cultura afro-brasileiras, oficinas diferenciadas de leitura, apresentação da linguagem cinematográfica, entre outros.

Embu na Onda do Mar – Desde 2003, todos os alunos do 4º ano do ensino fundamental participam do projeto que possibilita às crianças compararem o estudo dos ecossistemas da cidade e da Baixada Santista por meio de pesquisas. Mais de 10 mil crianças já foram beneficiadas com esta iniciativa da Prefeitura realizada em parceria com o Instituto Ciência Hoje. Vale ressaltar que além das expedições em pontos turísticos do Litoral Sul, os alunos, muitos deles pela primeira vez, passam uma tarde na praia.

Inclusão Cultural – Introdução da linguagem cinematográfica na vida das crianças. A Secretaria de Educação garante o ingresso de cinema para todos os alunos da rede municipal de ensino. Esta ação extra-curricular iniciou-se este ano e já beneficiou 2500 estudantes.

Curta Cidadania na Escola – Realizado em parceria com a Brazucah Produções, proporciona aos participantes da EJA sessões de premiados curtas-metragens brasileiros, com temáticas trabalhadas a partir da ótica de Cidadania, segundo os Temas Transversais apontados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ministério da Educação. Após a exibição dos filmes, educadores e educandos discutem o tema em sala de aula. Nesta primeira etapa, 1.000 alunos foram contemplados.

Nossa História Afro-brasileiras – (temática prevista na Lei federal n.º 10.639 de 09/01/2003). Ministrado por Carlos Caçapava, percussionista, compositor, luthier (fabricante) de instrumentos musicais, professor de percussão e pesquisador de ritmos e instrumentos afro-brasileiros, visa reconstruir o imaginário dos educandos sobre a história do africano e do afro-descendente no desenvolvimento econômico, social e cultural do Brasil de um modo atraente, utilizando como recursos brinquedos e brincadeiras, danças, ritmos, cantos, lendas, contos, manuseio e a história dos instrumentos musicais da percurssão popular no Brasil.

Oficinas de Leituração – Realizada em parceria com a ONG Plural Assessoria e Pesquisa em Educação e Cultura, mediante convênio com o MEC/FNDE e a prefeitura, que contratou artistas da cidade (Alexandra Contocani, Isadora Prates Dias, Carlos Caçapava e Vítor da Trindade). O principal objetivo desta iniciativa é garantir a motivação dos alunos para aprender, reduzindo, assim, os índices de repetência e evasão escolar daqueles que apresentam dificuldade na aprendizagem. O programa, que pretende atender 800 alunos, será desenvolvido por meio de oficinas pedagógicas, proporcionando leitura de diversos gêneros literários, textos teóricos, troca de experiências e vivências de práticas pedagógicas com linguagens da Arte, que inclui, além da leitura, música teatro, dança e artes visuais. Por tratar-se de uma ação complementar, o curso será ministrado no período inverso ao horário de aula.

Além destes projetos, a Prefeitura tem garantido a distribuição de kit de material escolar a todos os alunos, incluindo livros de literatura infanto-juvenil; realizado o Projeto Férias – Escola Sempre Aberta, onde crianças e comunidade ganham um espaço cultural durante uma semana das férias de janeiro e julho; garantido alimentação escolar diferenciada com alimentos de qualidade, inclusive para aqueles que sofrem de algum tipo de restrição alimentar; mantido diversos espaços de alfabetização; incentivado o Núcleo Arte que realiza atividades culturais, como teatro; organizado seminários e cursos periodicamente para os educadores; mantido uma Sala de Apoio à Inclusão do Deficiente na Escola (SAIDE), entre outras ações que garantem a qualidade da Educação para todos.

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