A Prefeitura da Estância Turística de Embu repudia veementemente invasões como a ocorrida no Jd. Tomé (numa área particular) dia 29/3. Atos como esse não se justificam num município como Embu por importantes razões:
• O atual governo municipal instituiu e mantém políticas habitacionais na cidade, tendo diversos projetos de moradia em andamento e outros já concluídos, em parceria com a iniciativa privada, a Caixa Econômica Federal, o Governo Federal. Como exemplo, até o momento foram entregues 300 unidades no Jd. Vista Alegre, 32 de um total de 64 no Jd. Sílvia, 28 dos 140 sobrados no Jd. Valo Verde e 15 unidades no Jd. Vitória. Estão sendo construídas 230 moradias no Jd. Castilho e 140 no Jd. Casa Branca. Outras 1.500 unidades serão construídas em conjunto com a iniciativa privada, cujo projeto está em fase de documentação na CEF. Em 2008, com recursos do PAC estamos iniciando sete grandes projetos de melhoria da infra-estrutura urbana e de recuperação ambiental, que incluem novas moradias e que vão beneficiar diretamente 3.000 famílias;
• O governo Prefeito respeita os movimentos sociais – dos quais os movimentos por moradia são parte – e as reivindicações populares. A Prefeitura, na atual gestão que completará 8 anos, sempre manteve o diálogo com os diversos movimentos por moradia existentes em Embu, tais como Vila das Artes, Sindicoop, Boa Esperança, Terra Nossa, entre outros, e procura implementar as políticas habitacionais de acordo com as demandas desses movimentos legítimos;
• O MTST não integra os movimentos por moradia de Embu. A exemplo desta última ocupação, recentemente ele invadiu áreas em Itapecerica da Serra e Taboão da Serra;
• Causa estranheza que o MTST demonstre ignorar que a CDHU possua no município uma área desapropriada há 5 anos e o movimento não tenha exercido a mesma pressão que pratica contra o governo municipal.
Portanto, o diálogo não será estabelecido com os invasores enquanto eles permaneçam na área ocupada.