Prefeito é convidado pela TV Alesp para falar sobre abastecimento de água

11/04/2014 - 0:00
Prefeito é convidado pela TV Alesp para falar sobre abastecimento de água
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O prefeito de Embu das Artes e presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (CBH-AT), Prefeito, esteve dia 7/4 na Assembléia Legislativa a convite do deputado Marcos Martins para participar da gravação do programa “AL Convida”, para tratar de questões técnicas sobre o abastecimento de água na Grande São Paulo.

Durante a entrevista, ele contou que esta é a maior estiagem dos últimos 80 anos na região, sobre a importância das campanhas para o uso racional da água e sobre a necessidade da construção de mais dois reservatórios para atender a macro metrópole paulista, que representa 75% da população do Estado.

“Essa é a maior crise de seca que já enfrentamos. Mas ela se agravou por falta de planejamento. Desde 2004, já se sinalizava que isso pudesse acontecer. Faltaram obras de barragens e busca de novos mananciais”, falou o prefeito.

Segundo o sociólogo Edson Silva, também convidado do programa, planejamento é fundamental na atualidade. “ Vivemos em uma região com densidade demográfica muito grande e, por falta de planejamento, não temos água suficiente para cumprir a demanda. Estamos abaixo do índice de consumo per capita sugerido pela Organização das Nações Unidas (ONU).”

“A Sabesp desperdiça 31% da água que trata, e além disso, precisa conter os  vazamentos e melhorar a qualidade dos serviços executados nas ruas”, disse o deputado estadual Marcos Martins.

Cobrança

O prefeito também lembrou sobre a cobrança pelo uso da água, destinado aos grandes consumidores. Pagarão pelo uso da água, empresas públicas e privadas de saneamento (água e esgoto), indústrias e prestadoras de serviços, que extraem água subterrânea e distribuem a hotéis, condomínios, shoppings ou por caminhões pipas.

Cerca de 2.500 empresas estão sujeitas à cobrança em 36 municípios da Grande São Paulo. Em 2014, deverão ser captados R$ 24 milhões. Em 2015 serão R$ 32 milhões e nos demais anos chegarão a R$ 40 milhões. O dinheiro será investido conforme planos, projetos e obras previstos na própria Bacia do Tietê.

 Clique aqui para ver o programa. 

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