Representantes da Prefeitura de Embu das Artes entregaram à Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.) no último dia 11, terça-feira, propostas formais que garantam o reassentamento de famílias removidas, compensação ambiental ampliada com o replantio de árvores, ampliação das áreas verdes às margens do rio Embu-Mirim e da rodovia e melhorias na malha viária no entorno da obra, principalmente na avenida Rotary. Principal ligação dos bairros onde residem cerca de 80% da população ao centro da cidade e interligação com Taboão da Serra e São Paulo, a via será também um importante acesso ao Rodoanel.
Em reunião na sede da estatal paulista, na capital, os secretários João Ramos (Meio Ambiente), Walter Rocha (Planejamento) e Marco Aurélio do Carmo (Negócios Jurídicos); o presidente da Companhia Pública Municipal ProHabitação, Geraldo Juncal Júnior, acompanhados de assessores técnicos apontaram ao corpo gerencial responsável pela obra a necessidade de que o convênio a ser firmado entre a prefeitura e a Dersa garanta soluções habitacionais para as famílias passíveis de desapropriação e maior compensação ambiental. Segundo o presidente da ProHabitação, a alternativa para as famílias removidas deve ser habitacional e não financeira, sob pena delas voltarem a ocupar áreas indevidas.
De acordo com o engenheiro Carlos Miyasato, gerente da Divisão de Planejamento, Medição e Orçamento, a Dersa planeja iniciar as obras por Embu e não mais em Mauá, entre 15 e 20 de agosto. Atendendo à solicitação da prefeitura, a empresa fará estudos aprofundados da influência indireta da obra no entorno do trecho sul do Rodoanel em Embu, onde terá 6,3 quilômetros de extensão em área de proteção aos mananciais.