No mês de julho, os técnicos da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente, Míriam Sampei e Fernando Morais, realizaram uma visita ao Aterro Municipal de Embu das Artes. A vistoria foi guiada pelo engenheiro técnico, Maurício Nunes Damásio, e pelo técnico da Embu Ecológica e Ambiental, Romilson da Cruz Santos, que forneceram informações pertinentes sobre a estrutura e funcionamento do local.
O aterro possui dispositivos necessários para a adequada destinação de resíduos sólidos, tem conformação definida por taludes e bermas, revestimento vegetal, pontos de coleta de chorume, além do monitoramento de gases e líquidos. Em adição, está prevista a instalação de uma Estação de Tratamento de Efluentes (Ete) para tratamento do chorume que garantirá economia ao município, pois atualmente o chorume formado é enviado à cidade de Barueri para tratamento, o que representa custo a Embu das Artes.
A transformação do lixão em aterro sanitário começou em 1994 e, atualmente, os critérios técnicos têm sido obedecidos. A partir de 2014, o plano de recuperação ambiental do aterro existente foi colocado em prática com os objetivos de atenuar os impactos da degradação ambiental, controlar a geração de novos impactos potenciais e garantir condições para o fechamento final da unidade, de acordo com as exigências dos órgãos ambientais.
Em virtude do fim da vida útil do aterro em julho, um projeto de ampliação deste aterro foi protocolado junto à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).
Fica evidente que o aterro de Embu das Artes é mais qualificado que a maioria dos aterros brasileiros. Neste panorama, nos últimos anos houve uma grande evolução deste serviço, porém ainda é necessário manutenção e melhorias pontuais que aumentem a sustentabilidade, ou seja, mecanismos que garantam que a maior parte dos resíduos sólidos, ao invés de ser disposta no aterro, possa ser reaproveitada ou reciclada e, no seu turno, ser fonte geradora de renda para a comunidade mais desfavorecida.
Colaborou Jessely Cardoso, estagiária