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| Trinta minutos. Foi o tempo que levou o resgate do ouriço-cacheiro, da manhã de 15/12. |
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| Ele estava em cima da rede elétrica da estrada Professor Cândido Mota Filho, próxima à Prefeitura de Embu, no Centro. |
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| Por estar todo encolhido, ninguém sabia qual era o animal. Chegaram a suspeitar que poderia ser um macaco e até um bicho preguiça. |
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| Com muita cautela, os guardas municipais Sampaio e Dias utilizaram um caminhão cesto para retirar o animal, sem agredir o bicho. |
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| Ao contrário da série de jogos de videogame, Sonic the Hedgehog – famosa na década de 90 – , por estar fora do seu habitat natural, o ouriço não costuma atacar as pessoas e sim se proteger. |
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| O animal será solto na Área de Proteção Ambiental (APA) Embu Verde. A operação foi acompanhada por populares e contou com o apoio da Secretarias de Trânsito, Meio Ambiente e da Eletropaulo. |
O ouriço-cacheiro mede entre 18 e 20 centímetros e pesa cerca de 1 quilo. Seu dorso é coberto de espinhos longos aguçados, de cor acastanhada e com bandas escuras nas extremidades. A cauda é pequena, as orelhas são igualmente pequenas e a cabeça encontra-se bem destacada do corpo. A cabeça e a superfície ventral são densamente cobertas de pelos. Tem um sentido de visão pouco desenvolvido, ao contrário da audição e do olfato. Quanto sente perigo enrosca-se, expondo os espinhos como armas de defesa.
É um animal solitário e territorial, de hábitos essencialmente noturnos, podendo ser observado nas últimas horas do dia e ao amanhecer. Alimenta-se sobretudo de invertebrados que encontra no solo – minhocas, escaravelhos, lagartas, aranhas e lesmas – embora também por vezes consuma ovos e pequenos vertebrados – sapos, lagartos, crias de roedores e de aves. Também come peixe, até porque é um excelente nadador. Consome cerca de 70 gramas de alimentos por noite.
A época da reprodução verifica-se de abril a agosto, tendo a gestação uma duração de 12 a 13 semanas. Cada ninhada é composta por 4 a 6 crias. Tem uma longevidade máxima de 7 a 10 anos, vivendo em média 3. As principais causas de mortalidade são a fome durante a hibernação e a predação por parte de raposas, texugos ou mesmo cães. Os atropelamentos na estrada constituem também um importante fator de mortalidade desta espécie
