Aprecesp debate estímulo ao turismo

08/07/2016 - 0:00
Aprecesp debate estímulo ao turismo
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Pesquisa, sustentabilidade e comunicação para fomentar o turismo

A Associação das Prefeituras das Cidades Estância do Estado de São Paulo (Aprecesp) realizou na quinta-feira (7/7) a “1ª Reunião de Secretários e Diretores de Turismo” deste ano, no Parque Francisco Rizzo, com a presença de autoridades de várias cidades e apresentações do Observatório de Turismo e Eventos, da SPTuris, da Rede Nossa São Paulo e da consultoria DdeDigital.

Em parceria com a Aprecesp, o Observatório formulou uma pesquisa sobre as 70 Estâncias Turísticas do estado de São Paulo, na qual foram coletados dados como: principais fontes de receita, apuração da existência de Planos Diretores, Planos Municipais e Conselhos Municipais de Turismo atuantes nas cidades, direcionamento dos investimentos do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias – DADE, períodos de maior visitação, perfil do público predominante, motivações para os visitantes, segmentos, quantidade de postos de informação, meios de hospedagem, culinária, artesanatos, meios de divulgação, educação, entre outros.

Conclusões do trabalho: 56% das estâncias não possuem Plano de Turismo, 49% não têm Conselho Deliberativo e 31% não elaboraram pesquisas e levantamentos sobre turismo. Outros números: de todos os municípios, 31% investem os recursos do DADE em Plano Diretor ou Plano de Turismo, 31% não contam com agências receptivas e 17% não dispõem de postos de informação turística. Sobre as ações de promoção e divulgação, verificou-se que elas são pulverizadas e os conhecimentos sobre origem, perfil e hábitos dos turistas são empíricos ou rasos.

O gerente executivo da Aprecesp, Fernado Zuppo, lembrou que no próximo ranqueamento das estâncias, daqui 2 anos, os municípios que não tiverem um Plano Diretor de Turismo, um Conselho Municipal de Turismo consultivo e deliberativo e postos de informação turística não serão considerados mais estâncias e perderão os recursos do DADE, que podem chegar ao valor de R$ 3 milhões por ano, segundo a nova Lei das Estâncias aprovada em 2015.      

O assessor da Rede Nossa São Paulo, Américo Sampaio, mostrou aos associados o Programa Cidades Sustentáveis, sem custo, que oferece ferramentas para que as cidades se desenvolvam de forma econômica, social e ambientalmente sustentável, como a agenda de sustentabilidade urbana “Plataforma Cidades Sustentáveis”, que reúne indicadores e um banco de boas práticas com casos exemplares nacionais e internacionais como referências a serem seguidas pelos municípios, destacando as políticas públicas que já apresentaram bons resultados em todas a áreas da administração.

O consultor da DdeDigital, Gabriel Pitta, falou sobre redes sociais, uma ferramenta muito poderosa para uma estância desenvolver a interação e atrair turistas para seu município. Mencionou ainda o site como referência e arquivo de informações de turismo e destacou o aparelho celular como o meio mais usado para acessar a internet.

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