Dois Palitos: obras de urbanização começam em julho

20/05/2009 - 0:00
Dois Palitos: obras de urbanização começam em julho
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Na plenária informativa do projeto de urbanização da favela Dois Palitos, uma das maiores do município, dia 16/5, o Governo da Cidade de Embu das Artes levou ao conhecimento da comunidade projeto para andamento das obras previstas para o bairro com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Em todas as áreas que urbanizamos, algumas mais críticas, como a do Castilho, conseguimos melhorar muito a vida das pessoas. É só ver o Valo Verde e outras áreas que continuamos fazendo melhorias com apoio do PAC. Esta reunião é para explicar em que pé está o projeto e tirar dúvidas. E vamos fazer outras reuniões. A casa é o objetivo, mas temos de falar de creche, saúde e outros projetos para melhorar a vida das pessoas nesta comunidade”, disse o prefeito Prefeito.

A favela Dois palitos ocupa uma área de 45 mil m². A prefeitura já fez licitação para escolha da empreiteira, que começa as obras em julho. Serão construídos 310 apartamentos na encosta do córrego, que será canalizado, e mais 50 unidades no entorno para as pessoas que sairão das suas casas para a obra. Também será feita a recuperação ambiental, uma exigência do PAC.

A reurbanização da favela inclui moradia para quem está morando em áreas de risco. Traz para toda a comunidade importantes benefícios como ter um endereço para receber a correspondência. “Encontramos famílias nas áreas de risco, na beira do córrego, sem rede de esgoto e de água e este projeto é para mudar isso. Remoções serão feitas para construir novas moradias. O projeto vai mexer com as áreas mais críticas do bairro para melhorar as condições de moradia das pessoas. E todo mundo precisa colaborar”, disse o secretário de Desenvolvimento Urbano, Geraldo Juncal Júnior.

Nildo Gomes, morador há 13 anos do bairro, está feliz com as notícias: “A urbanização traz junto benefício geral para a população, como cuidar do lixo”. Nildo mora do lado de uma escola na rua Erval Seco e sabe que o lixo espalhado também é um risco para as crianças. “Se o pessoal separasse o lixo, melhorava. O caminhão da prefeitura vem tirar o lixo, mas menos de uma hora depois a lixeira, que é grande, já está cheia. Não sei de onde vem tanto lixo, e é só daquele pedacinho que eu moro, heim!” 

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