Atendendo à solicitação do Departamento de Metrologia e Qualidade do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (IPEM), a Secretaria de Turismo da Prefeitura da Estância Turística de Embu iniciou um grande trabalho de normatização e classificação dos brinquedos artesanais que são comercializados na Feira de Embu das Artes, de acordo com as normas técnicas da Portaria n° 108/2005 do Instituto Nacional de Metrologia e Qualidade (INMETRO). Dos 50 expositores que trabalham na área, 23 já tiveram seus trabalhos avaliados. Eles confeccionam desde bonecas e fantoches de pano, até brinquedos feitos em madeira, em lata, ferro, espuma, entre outros materiais.
Em setembro passado, houve uma aproximação inicial com o Instituto de Qualidade em Brinquedos (IQB) para formulação de um projeto de classificação e normatização em relação ao uso, função pedagógica, faixa etária e matéria-prima utilizada na confecção dos brinquedos artesanais. Na ocasião, a Secretaria de Turismo constituiu uma “Comissão de Normatização de Brinquedos Artesanais”, com a parceria da equipe de pedagogia da Secretaria Municipal de Educação.
A iniciativa da Secretaria de Turismo faz parte de uma preocupação do atual governo municipal que foi reconhecido nacionalmente por dois anos consecutivos (2005-2006) através do prêmio “Prefeito Amigo da Criança”, entregue a Prefeito, pelos compromissos assumidos na implementação de políticas em defesa dos direitos da criança.
“Sabemos que toda a criança tem o direito de brincar e a Prefeitura de Embu, através da Secretaria de Turismo e da Secretaria de Educação, está tomando as devidas providências para aumentar a qualidade e a segurança dos brinquedos artesanais que divertem e encantam”, frisou Walter Rocha durante o evento de devolução dos brinquedos que foram analisados por pedagogas e técnicos do Turismo.
Segundo Lídia Balsi, pedagoga da rede municipal de ensino, não é por acaso que existem leis que regulam a adequação de brinquedos às faixas etárias e aos materiais utilizados. “Quem cria um brinquedo é co-responsável por momentos de alegria, desafios e aprendizados, por isso deve estar atento às práticas de segurança, considerando a idade, as habilidades, capacidades e interesses das crianças e que não representem perigo”, finalizou a educadora.
