“Estou aprendendo muito, pois diferente dos estágios que fiz, aqui aplicamos na prática o que vimos na faculdade sobre órgãos públicos, além de também aprender com a proximidade com os munícipes”, disse Naiara Batista, que se mudou de São Bernardo do Campo para Embu das Artes após passar na primeira chamada do processo seletivo para a residência jurídica da Prefeitura de Embu das Artes.
Há quase um ano trabalhando junto à Secretaria de Assuntos Jurídicos, ela classifica a experiência como enriquecedora, tanto que hoje já não pensa mais em advogar: agora já quer a Defensoria Pública da União.
“A residência jurídica é como um estágio depois de formado. O programa, implantado por nós aqui na cidade, seleciona advogados com inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e formados há no máximo cinco anos para trabalhar como residente jurídico”, disse o secretário da pasta, Marcelo Ergesse.
O processo seletivo teve 180 inscritos e conta hoje com 14 residentes que ganham experiência no dia a dia atuando em diversas frentes dentro da municipalidade. No programa, o recém-formado está inserido no mercado de trabalho recebendo capacitação.
O programa já existe na cidade de São Paulo, mas Embu das Artes foi pioneira na grande São Paulo ao inserir esse modelo de trabalho para advogados em início de carreira.
Paloma Gonçalves Carvalho, moradora da cidade e formada há dois anos ficou sabendo pelo site da Prefeitura sobre a residência jurídica. “Quando entrei na faculdade queria ser delegada da Polícia Federal. Agora, com essa experiência no setor público, me apaixonei por assistência social e estou pensando em fazer procuradoria. Estou gostando muito dessa experiência”, falou Paloma que está há apenas um mês dentro do programa.
