Proposta da Prefeitura para área do Roque Valente

18/07/2007 - 0:00
Proposta da Prefeitura para área do Roque Valente
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A proposta oficial do prefeito Prefeito para a área do Roque Valente se baseia no enfrentamento de três necessidades para a região: a preservação de um bem natural, o atendimento do déficit habitacional do município e a carência de equipamentos públicos no entorno. De uma área total de 433.800 metros quadrados, 283.520 m2 serão destinados para a área de preservação permanente e recuperação ambiental. Nos restantes 150.280 m2 será construído conjunto habitacional, em parceria com o Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), para população de baixa renda que hoje encontra-se em situação de vulnerabilidade em bairros como Jardim do Colégio, Jardim dos Morais e Jardim São Francisco.

O prefeito reconhece a importância do movimento dos ambientalistas mas alerta para a existência de pseudos-ambientalistas que oportunamente se infiltram na discussão, quando na prática apóiam desmatamentos e destruição de margens de rios e córregos da cidade. Prefeito garante que a aprovação do projeto só se dará mediante a exigência de que as inscrições para as moradias serão feitas pela Pró-Habitação em conjunto com o CDHU, e que a lei que trata da instalação do CDHU no município assegura que moradores há mais de três anos na cidade possam se inscrever.

Um total de 40.725 m2, dentro da área de 283.520 m2, será destinado à construção de área de lazer, recreação e equipamentos públicos, com uma escola, uma unidade de saúde e um posto policial. Hoje, apesar de estar servida de vias pavimentadas, com guias e sarjetas, atendida por serviços de água, telefone e iluminação pública, a área urbana tem em comum a carência de espaços comunitários como praças públicas, espaços de lazer e saúde – só existe um unidade de saúde. Também nessa área será construída a sede da administração do parque, sanitários e estacionamentos públicos, centro esportivo com campo de futebol, quadras poliesportivas, vestiários, arquibancadas e iluminação, além de centro de educação e cultura ambiental.

As diretrizes do projeto foram esboçadas segundo diagnóstico feito pela Cema – Consultoria e Estudos Ambientais, contratada pela CDHU, em 2006.

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